segunda-feira, 7 de novembro de 2011

o domingo do quase sossego...!

O meu domingo começou quase como todos os outros domingos. Quase! Eu acordei super tarde, tomei banho, café e fui pra casa do meu pai. Costumamos almoçar juntos aos domingos. E que o domingo é um dia chato, cansativo, monótono, todo mundo sabe e acha, ou quase todo mundo! O mais engraçado é que até mesmo o meu pai que não é chato feito eu, é um cara super alto astral, otimista até debaixo d’água, quase não reclama do alheio, ontem, ele estava reclamão.

Eu zanzava de um lado pra outro, não sabia bem o que fazia, sobre o que conversava, fiquei trocando os canais da tv e, de repente, veio à notícia que logo se tornaria o acontecimento do domingo em todo o país: o repórter cinematográfico da Tv Bandeirantes, Gelson Domingos, 46 anos, foi morto durante uma troca de tiros entre policiais e traficantes, numa localidade da zona oeste carioca. Ele, assim como todos os outros repórteres incumbidos de cobrir operações de alto risco, estava cumprindo mais um dia de labuta.

É sempre a mesma velha história! O Rio de Janeiro continua se destacando como uma das cidades mais violentas do mundo. E daí, não é mais novidade pra quase ninguém quando ocorre uma situação desse tipo. Virou rotina esse tipo de ocorrência. Surgem os motins, os confrontos entre criminosos e autoridades e os bairros se transformam em praças de guerra a céu aberto. Salve-se quem puder, ou melhor, quem conseguir escapar, né?

Eu fiquei paralisado diante daquela notícia! Estava falando, reclamando de não sei bem o quê e me vi em silêncio total, olhando fixamente pra tv, quase tendo que ser cutucado pelo meu pai pra voltar “a terra”! E escutei dos presentes:

“– eu, hein? Viu um fantasma, menino? Não está cansado de saber que o Rio não é lugar que ninguém pise? E que a toda hora morre um, morrem dez, morrem cem”?

Uma sensação estranha; sabe? Eu quase concordo plenamente com tudo o que estava sendo falado. Mas ainda reluto em admitir um troço desses! Não era mais pra eu me chocar com essas notícias, com os tais motins, com as mesmas carnificinas dos últimos sei lá quantos anos, porém, eu ainda me assusto bastante com essa violência tão gratuita!

E procurei não ficar pensando no assunto enquanto usufruía à tarde em família. À noite, me situando de maiores detalhes sobre o fato, fiquei ainda mais chateado. Cheguei a começar um texto como esse aqui, com intuito não somente de publicar no blog, mas de enviar mesmo pra algum lugar, pra algum portal de notícia, pra secretaria de segurança do estado, enfim, pra qualquer lugar onde fosse possível manifestar a minha indignação e inquietude mediante mais esse caso. Em vão!

As idéias se embaralharam tanto na minha cabeça, que três parágrafos adiante eu travei. Não saía mais nada, nem uma linha. Não escrevi mais porra nenhuma tamanha a minha estupefação. E acabei desistindo. Pensava com meus botões: “– vou escrever sobre isso a troco do quê, meu Deus, se não serei sequer lido, atendido, saciado em minhas indagações”? E larguei tudo pra lá. Tentei abstrair outra vez.

O jornalismo sofreu mais uma baixa. Uma tentativa de ser calado a balas, em rede nacional. Todo mundo se perguntando: - mas e a liberdade de imprensa?

Minha mãe sempre teve pavor que eu me enveredasse por esse caminho, o da comunicação. E contrariando às suas expectativas, é uma das minhas maiores paixões. Enquanto ela apontava o dedo pra mim e dizia:

“-tá vendo o que eu falo pra você? Que esse negócio de jornalismo é um perigo; olha aí! De onde já se viu os repórteres irem pro meio do fogo cruzado em favela, minha Nossa Senhora”?

E eu bem sério retruquei: “- agora mesmo, eu seria capaz de fazer exatamente a mesma coisa que esses ilustres companheiros fizeram. Pegaria uma câmera, um microfone, um bloquinho de anotações, o diabo se fosse preciso, mas não me deixo intimidar”!

A Band além de lamentar a tragédia, enviou uma nota declarando que o cinegrafista trajava colete à prova de balas, que estava guarnecido de todos os aparatos cabíveis para aquela situação. Por mais que a gente não confie muito nesses coletes, eles se mostram bastante eficazes. No entanto, a dúvida é: são capazes de resistir a tiros de fuzil? Pelo visto, não! E foi-se o tempo que as armas usadas pelos criminosos eram aquelas das quais se podia blindar. Nem o super-homem conseguiria peitar os armamentos de grosso calibre ostentados nesse tipo de embate.

Em relação a minha inquietude e tristeza sobre esse episódio lamentável, finalmente consegui começar outro texto e estou publicando aqui. Talvez não devesse, mas porque, não? Vai mudar o eixo dos acontecimentos? É; provavelmente não. Até porque a vida do Gelson já foi extirpada mesmo. Mas é aquilo – a gente não pode continuar se fazendo de desentendidos.

O grau de dormência que nos atinge é elevado, mas ainda corre sangue e indignação em nossas veias. Ainda temos fé, esperança, isso ainda não nos foi tirado. E por mais combalidos que nos sintamos, por mais impotentes que estejamos, devemos nos reunir e continuar peregrinando em prol de mudanças positivas. Então é assim? Vamos recuar? E o sagrado direito de ir e vir, fica aonde?

Já que pagamos impostos tão caros, mas somos aconselhados a não fazer quase mais nada pra que não morramos de graça, precisamos fazer pelo menos uma coisa enquanto ainda é possível: reivindicar eficácia na retomada pela segurança pública, ué!

E faço minhas, as palavras do Presidente da Associação Nacional de Imprensa: “- o jornalista tem que seguir informando a notícia na hora em que acontece; não podemos nos deixar intimidar por mais essa brutalidade”.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

e a gente sempre diz que a bruxa tá solta!!!!


Olha, mas fazia tanto tempo que eu não acessava esse blog, que por pouco pensei que ele não existisse mais! Felizmente, meu mundo estava aqui, a minha espera. Solitário, mas esperando por mim. Vou me dedicar mais a esse espaço, sabe? Divulgar um pouco mais, fazer esse cantinho bombar um pouco, porque deixa-lo assim, às traças, morno que só água da bica, não rola, né mesmo?

Não sei se a minha vida anda estimulante a ponto de escrever a respeito, mas prometo que vou postando aquilo que tiver relevância. Esse segundo semestre de 2011, minha vida foi sacudida por uma tempestade e tanto. Por muito pouco não fui varrido do mapa. Mas sou como bambu, envergo, mas não quebro! Graças a Deus! E se estou sobrevivendo a essa turbulência, é sinal que ali adiante, terei um horizonte inteirinho de novas possibilidades!!!

E na semana em que se comemorou o dia das bruxas, aproveito pra falar dela. A dita cuja! Como tem andado solta pelo mundo, essa danada, né mesmo? Putz! A bordo de sua vassoura, por onde passa ela deixa o seu rastro de travessuras. Travessuras essas que nem de longe lembram qualquer coisa que sugira um doce.

A foto acima é dela! A bruxa Magoda! É porque internet não exala odores, rapaziada, porque essa catimbozeira tá que tá! Morcegalinos de Guete voam ao lado dela, fazendo uma espécie de escolta, sabe? E Bibito, o bode preto azarento foi adiante, trotando, abrindo caminho pra que essa cretina passasse levando sua missão de apavorar as pessoas com afinco!!!

Espero que após a sua passagem, a Bruxa Magoda carregue junto com ela todo o carteado de azar que pairava sobre os meus dias! E que o sol de novembro sirva de alento e motivação pra que eu triunfe uma temporada de grandes feitos e positividade!!!!

E tenho dito!


terça-feira, 23 de agosto de 2011

publicando como registro...

Terça feira, 23 de agosto de 2011, 16:30 h

esse post foi enviado pra alguns amigos no facebook de William Fernandes (eu mesmo!). Registrando aqui no blog, do meu próprio computador, tendo o meu i.p a disposição das autoridades, como prova de autoria, caso futuramente, algum internauta tente patentear a minha idéia literária! (como se fosse dele).

E tenho dito.

Ludmila Cavalcante tem apenas 20 anos, mas promete virar o Rio de Janeiro de cabeça pra baixo! Uma ninfeta dissimulada, atrevida, fria, impiedosa e rica. Muito rica! Se envolverá no nebuloso universo da política carioca, promovendo orgias, rede de prostituição, tráfico de drogas, matanças, carnificinas, rock in roll. Aguardem! Um romance impactante será atirado na sua vida e te deixará chocada!

De William Fernandes - A Neta de dona Júlia!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

primeira postagem do ano....!!!

E o ano começou pra valer! Estamos beirando do dia 15 de janeiro de 2011! Exato - hoje é 14, né? E aquele clima de festas ficou pra trás faz tempo! Na verdade, é cada vez mais perceptível que as pessoas de um modo geral, andam com o saco meio cheio dessas manifestações febris de Natal e afins, concordam? Bom, não tenho dados precisos que comprovem essa minha "estatística". Mas do que serviria tais comprovações? Seria apenas mais um somatório a ser exibido e ponto.

Também não me aprofundarei a respeito da enorme tragédia ocorrida no litoral sul do Rio de Janeiro, essa semana. Não se fala doutra coisa em tudo o que é canto. Tudo muito triste, muito pavoroso e revoltante. Mais uma vez a velha cena se repete: falta de planejamento das autoridades, ocupações indevidas, poluição, aquecimento do planeta, temporais de verão e mortes... Muitas mortes!!! Até quando? É o que todo mundo acaba se perguntando: (pasmem) - em vão...

A minha vida segue normalmente. Posso dizer isso! Nada demais além do ir e vir pelas ruas da cidade! Tudo bem, estou priorizando as minhas incumbências todas. E sigo firme nas resoluções. Nada daquelas promessas triviais como: esse ano eu caso, vou parar de fumar, vou parar beber, vou ganhar na loteria, nada dessas aspirações...

Pra mim fica acertado assim: vou aparar as arestas das coisas que ficaram desalinhadas em 2010, continuarei trabalhando e aperfeiçoando conhecimentos, retomarei aos estudos posteriores e simbora com esse remo que a maré tá agitada!

É claro que: quando acessamos os portais de relacionamentos e trocamos informações com os amigos sobre os seus feitos e projeções, inevitavelmente, caímos na boa e velha colcha de retalhos da vida real. Vida essa que encabeçaria qualquer enredo de novela. E vou adiante: tem gente com conflitos de novela das oito. E eu, como romancista em ascensão, começo a destrinchar os arquivos de minhas caraminholas. Risos.

E como vão os romances? Me perguntam vez ou outra. Finjo não entender a pergunta. De que romances tu perguntas? Retruco. Não estou escrevendo nada que valha a pena por esses dias. É o que complemento. E poucos segundos depois tiro a prova - estão indagando sobre o que estaria (eu, supostamente) vivenciando...

Na verdade, a minha vida íntima vai muito bem, obrigado! Não posso reclamar de faltas de orgasmos, mas nem a pau. E o naipe de opções está variado e super aprazível. O que anda me faltando é disposição pra seguir além disso. Estou apático demais pra cogitar qualquer hipótese de situação que me remeta a algo mais sério que um ocasional rala e rola! O mercado está escasso pra mim, reclamo! Estou sendo exigente demais? Que nada!

"Ah, Will, cê tá querendo o quê? Que te elejam a última bolacha do pacote, é isso"? - muitos me dirão isso. Não. Estou bem longe de querer ostentar a minha pouca modéstia. Risos.

Tem uma citação popular que diz mais ou menos assim: "- quando assistimos a batata do vizinho pegando fogo, colocamos a nossa de molho". Né isso? Digamos que as minhas batatas andam sendo cozidas em banho-Maria! Não estou nem um pouco na vibe de me deixar envolver por alguém nesse momento. Até que chances têm pintado, mas são com pessoas previsíveis demais! E como eu não estou a fim de pagar pra ver se estou me precipitando com os diagnósticos, prefiro me resguardar em lugar e condições mais seguras...

Se uma relação romântico afetiva só ganha consistência a partir de uma determinação mais empolgada de ambos, digamos que no meu caso, não rolaria agora! Pra eu me sentir motivado a exercitar os tais pequenos cuidados pra seguir fisgando e sendo fisgado por alguma prenda, muita água ainda vai ter que rolar rio afora... e convenhamos: em tempos de enxurradas terríveis, é melhor dar um tempo nesse negócio de rios e seus afluentes, né não?

E que venha logo fevereiro, minha gente!

PS: ah sim, antes que eu me esqueça - esse ano quero incrementar um pouco mais o meu blog. Estou buscando conhecer melhor e, consequentemente, fazer uso dos recursos existentes pra isso. Tá?