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Numa badalada adega aqui da cidade, sexta feira passada, realmente a noite estava gelada como condiz à ocasião.
E nada melhor pra um grupo cativo de amigos, do que sair pra tomar aquele caldinho de feijão, beber vinho, caipvodkas e prosear sobre as agruras do cotidiano, certo?
Foi exatamente esse o programa escolhido por Claudia Schneider (27), Sabrina Rufalla (23), Maurício Wierbrantz (25), Diego Souto Sampaio (29), e Paulinha (20). Todos estavam super animados em curtir a noite, exceto Cláudia, que parecia estar de TPM! A queixa maior era porque ela tinha acabado de tomar “um bolo” do namorado.
O namorado em questão era nada mais, nada menos que, João Marcelo Antunes de Queiroz. Ele teve problemas no escritório; estava no Rio a trabalho e por isso, acabou pernoitando no apartamento da família na Barra da Tijuca, atendendo assim a um pedido do seu pai, o renomado advogado criminalista, Dr. Torquato Antunes de Queiroz.
Sabrina e Maurício trocavam beijos e caricias tórridas; enquanto riam de tudo e sorviam suas fartas taças de vinho. Aquela cena típica de casal apaixonado; sabe?
Ele molhava a torradinha no caldo de feijão e fazia “aviãozinho” para a namorada.
Paulinha, depois da segunda caipvodka, disse pra Diego que estava meio tonta e que se bebericasse algumas doses extras, não responderia por si mesma e corria o risco de fazer um strippe tease ali na frente de todos os presentes.
E a adega estava lotada!
Claudia Schneider estava visivelmente irritadiça. Toda hora mexia no celular, resmungava, mexia no cabelo e fazia gestos descompensados enquanto conversava.
Num dado momento, foi grossa com o garçom. Em seguida acendeu um cigarro atrás do outro e por fim, resolveu que ia beber tequila.
Advertida por Diego sobre ficar fora de controle para dirigir, respondeu secamente:
" - isso é problema meu! Vai tomar conta da sua vida; aproveita e pede pra sua namorada parar de gralhar no meu ouvido"!
Rolou aquele climão, né?
Todos ficaram se entreolhando assustados, até que Cláudia deu uma gargalhada histérica e minimizou:
“ – eu to brincando, gente"!
Logo, o papo seguiu fluindo naturalmente. Falaram sobre os rumos da política, dinheiro, economia, trabalho, rotina, fatura de cartão de crédito, acupuntura, bolsas de grife, champanhe e etc.
Paulinha aproveitou o embalo e reclamou de sua mãe, dona Camila.
Pois é, a queixa de Paulinha é que nunca pode levar o Diego pra dormir em casa.
É que dona Camila não quer saber da filha transando sob o mesmo teto que ela.
Cláudia interveio: "- acho isso a maior palhaçada, sabia? Sua mãe precisa acordar pra vida. Os tempos são outros"!
E beberam outra rodada.
Sabrina já estava trôpega na volta do toillet. E o assunto agora era sobre relacionamentos.
Paulinha disse que seria capaz de se matar, se descobrisse, por exemplo, que o Diego a traiu. Já Sabrina, aos risos, se lembrou do caso "Elise Matsunaga", que matou o empresário da Yoki alegando crime passional.
Foi quando Maurício Wierbrantz perguntou:
" - alguém aqui acredita mesmo nessa teoria de crime passional"?
Foi Cláudia Schneider quem respondeu para a perplexidade de todos:
“ – eu não só acredito, como a 5 anos atrás, quando ainda morava em Joinvile, matei o meu ex namorado a tiros de pistola, porque ele estava "comendo" uma garota da faculdade. Não me arrependo do que fiz! Mudei de cidade, vim pro Rio de Janeiro e acho que sou considerada uma fora do lei lá no Sul"!
Todos a mesa estavam de olhos arregalados. E ela completou:
“ – meu nome não é Cláudia Schneider! Não quero mais beber com vocês! Estou indo pra minha casa! E quanto a você, Paulinha, fique sabendo, meu amorzinho, que eu não gosto de dona Camila, sua mãe"!
Pegou a chave do carro e foi embora cambaleante.
Os amigos boquiabertos indagaram ao mesmo tempo:
" - será que foi isso mesmo"?